Devido à digitalização das
informações, as pessoas encontram-se mergulhadas na cultura digital ao realizar
suas atividades cotidianas, como fazer uma compra de supermercado, dar um
telefonema, sacar dinheiro no banco etc., mesmo sem se dar conta disso. As
tecnologias digitais estimulam a inserção social. A escola, na sua maioria
realidade não se tem espaço e nem tempo para se tratar de tecnologias digitais.
A sensação que se tem é de que a mídia
continua fora da escola. Serve só para passar "vídeo". O computador?
Você ouve a seguinte pergunta; Funciona/ O que tem lá? -Essa semana estou dando
matéria, vou a semana que vem.... Não adianta ter esse espaço se isso não
estiver na formação do professor e inserido nas prioridades da escola. Senão o
computador da sala dos professores serve para o pessoal da secretaria fazer
histórico e imprimir. As tecnologias estão mudando rápido, a sociedade está em
constante transformação e a escola ainda carrega giz, lousa e mimeógrafo.
A aprendizagem e a construção do
conhecimento significam poder fazer algo com aquilo que foi aprendido:
relacionar, explicar, comparar, criticar e, mudar e transformar a realidade a
que este mesmo conhecimento se refere. Não bastam alunos e professores saberem
manejar computadores ou entendam linguagens computadorizadas, é preciso que
consigam relacionar os aspectos das tecnologias da informação com as práticas
sociais e culturais.
Para que esses recursos sejam
utilizados na escola a serviço da aprendizagem, se faz necessário que os professores
sejam familiarizados com esses recursos. Que a relação professor X material a
ser trabalhado, seja limpa e sem medos, O professor precisa superar
a idéia do “fazer”, da mera transmissão de conhecimentos, para a produção e à “compreensão”,
partindo de propostas pedagógicas mais dinâmicas e ativas.
Os processos metodológicos só
ganham significado se forem ao encontro do fazer diário, pessoal, com os alunos.
A pesquisa precisa ser assumida como norteadora da ação educativa, mas se
fazendo necessário provocar no educando o desejo de aprender. “O que mobiliza
um aluno, o que o introduz em uma aprendizagem, o que lhe permite assumir as
dificuldades da mesma, ou até mesmo as provas, é o desejo de saber e a vontade
de conhecer” (MEIRIEU, 1998).
O professor pesquisador é aquele que
pesquisa ou que reflete sobre a sua prática. Portanto, aqui temos o paradigma
do professor reflexivo, indagador, , que
é um professor que assume a sua própria realidade escolar como um objeto de
pesquisa, como objeto de reflexão, com objeto de análise.
A sala de aula precisa ganhar
vida, resignificando para constituir de um espaço de reflexão entre educador e
educando, refletindo, discutindo, reconstruindo saberes e gerando aprendizagens
significativas.
Os processos interativos entre
educandos e educadores, a partir de processos de pesquisa, que chamamos de “pesquisa-ação
crítica”, pode nos trazer alguns benefícios; A pesquisa nos induz a organizar
as informações e a interpretá-las, produzindo conhecimento. Focaliza nossa atenção
a pensar sobre o nosso pensar, pois produzimos nossa própria consciência. Cria
uma orientação analítica de nosso trabalho. Ajuda-nos a aprender a ensinar a
nos mesmos.
Na (re) construção das
competências do educador como pesquisador, ele demarca um espaço a ser ocupado
- temática docente na qual ele vai se dedicar: Conhece autores, teorias,
organiza um processo sistemático de pesquisa e elaboração própria: Promove
formulações didáticas na construção de material próprio.
Olá Educadora Eliana, Felicidades para toda sua casa!
ResponderExcluirEstamos aqui para convidar você a conhecer o Projeto Educadores Multiplicadores. O objetivo é unir e divulgar blog de educadores.
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IRIVAN