Após a visita à Bienal do Livro, me senti voltando no tempo, tempo do livro impresso, informações em folhas impressas e ai, temos na escola o livro didático,produzido no ano anterior, ou seja: Cadê as informações em tempo real? Tá ai, fui pesquisar, sobre o livro didático e as tecnologias..
No texto de Rodiney Marcelo, encontramos uma nova forma de fazer escolar, pois com a globalização, ou seja, universalização dos povos, onde se apresenta um caráter inclusivo em tempo e espaço. Essa inclusão se dá por particularidades que devem ser respeitadas.
A escola sempre foi e ainda é uma máquina “engessada” de formar cidadãos críticos e agora passa a não moldar mais, mas sim ser “moldada” pela sociedade. Atualmente, a escola tem de desenvolver uma prática contextualizada à realidade do aluno “O aluno forma a escola e não mais a escola forma o aluno” e não mais “despejar” um conteúdo elaborado por técnicos.
Tendo em vista essas mudanças que estão ocorrendo, fazer uma educação preocupada com as necessidades dos alunos, discutiremos a inserção das TIC’s como forma de facilitar o processo de ensino-aprendizagem e inserção do presente jovem na sociedade tecnológica.
Para um educador progressista atuar de forma eficiente no uso das TIC’s , faz-se necessário um embasamento teórico, levando-o a descobrir novas formas de conhecer e atuar no seu campo de trabalho.
Esse repensar das políticas educacionais, onde se assume responsabilidades coerentes ao momento de mudança, todos devem participar.
Com o uso das ferramentas tecnológicas, o tempo e o espaço não são mais problemas, pois um sistema educacional se faz em um espaço de formação inclusiva, respeitando as diferenças, justamente pelo profundo conhecimento do indivíduo e seu espaço.
O uso dessas tecnologias ainda é limitado, pois a idéia de que o computador pode vir a substituir o professor ainda perdura. As TIC’s tem de ser encarada não como soberana ao professor, mas sim como ferramenta de interlocução entre professor e aluno no processo que deveria ter o formato somatório à prática docente, no que se refere a metodologia,objetivos e conteúdos.
A escola tem de se resignificar o tempo e os espaços de aprendizagem. Um exemplo disso seria o livro didático escolhido no ano anterior, que ele nos traga dicas e complementos que envolvam outras mídias. Ex. Sites de pesquisa; recomendações de livros e filmes; atividades de expressão oral envolvendo rádio.
A maioria dos livros didáticos, no manual do professor, vem sugestões para aprofundar o conteúdo na internet, interagindo o aluno na sociedade, fazendo da sua aprendizagem mais significativa e próxima da sua realidade.
O livro didático na verdade pode ser encarado como um eixo de temas a serem trabalhados nas séries/anos e a partir desses temas, aprofundar de acordo com o perfil da turma e sua realidade.
Bonjour Eliana,
ResponderExcluirAgradeço sua visita em meu blog e te convido para ser aluna virtual de Francês que tal?? Vamos testar o blog neste sentido?Quem sabe você arruma um tempinho para o FLE...
Seu blog é muito legal também, adorei e já o indico no meu blog de Informática.Parabéns
Abraços
Niuza
Olá Profa. Eliana! :)
ResponderExcluirRetribuindo a visita car@! Adorei seus espaços, 'que estrada' e em geral, concordo com as ideias. Apenas a questão da escola estar sendo “moldada” pela sociedade. Isso 'é fato', óbvio, mas porque deixamos. Creio que com a pouca 'valorização' e 'reconhecimento social' dos docentes como imprescindíveis para o desenvolvimento sustentável do País, formando cibercidadões aptos ao mercado e capazes de fazerem melhores escolhas, não é preocupação de todos. Não mudamos a Sociedade mas contribuímos sim e sem escola ou professores a sociedade sucumbiria (Freire).
De outro lado, a mesma tecnologia que dita ao mercado as demandas de formação, nos proporciona o 'empoderamento' para desenvolvermos ações educativas mais efetivas e 'botarmos a boca no mundo' com 'argumentos' em prol de nossas competência técnica, sempre em construção e das 'condições' de trabalho e formação continuada.
Precisamos dialogar com a sociedade e os governos, demonstrando a diferença entre uma educação mediada por um professor competente e comprometido e o instrucionismo programado proposto para o autoestudo, especialmente em se tratando de crianças e jovens - em formação e que prescindem da figura do professor.
Ainda indagaria a validade da manutenção das práticas de adoção de livros didáticos em meio as velozes transformações? Quanto seria economizado para investimentos em formação, equipagem e aumentos salarias dignos se os professores passassem a construir os materiais com os aportes disponíveis na web?
Bom, já me estendi demais. Parabéns mais uma vez!!!
by, []s Paula