Atividades de Eliana: PROJETO DENGUE Convergência de mídias

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PROJETO DENGUE Convergência de mídias

EE PAULO NOGUEIRA FILHO
São Paulo SP
Data: Abril/2011 Duração: 1 bimestre 4º ano
Professor: Eliana Lourenço Marques

DENGUE
OBJETIVOS: Desenvolver no aluno a consciência de pequenas ações que podem erradicar doenças e promover uma vida mais saudável.
CONTEÚDO: Doenças transmissíveis DENGUE
• Formas de contágio
• tratamento
• prevenção
• dados da doença
METODOLOGIA:
1. A partir do conteúdo trabalhado “água”, entramos em doenças contagiosas “DENGUE”.
2. Na escola, passamos um vídeo didático explicativo sobre a dengue. http://www.youtube.com/watch?v=s2h_BtlrHbc
3. Fomos explorar sobre essa doença em nosso município. Pela internet http://www.combateadengue.com.br , fomos buscar dados sobre a doença. Montamos em um processador de texto, informações, prevenção, tratamento, formas de contágio sobre a doença. Em uma planilha de dados, elaboramos um gráfico sobre o avanço da doença em nosso Estado.. Esse material foi gravado em um CD e o material para exposição, foi impresso.
4. Pesquisa de campo com máquina fotográfica, a busca de focos da doença nas dependências da escola e residência.
5. Na coleta de material e fotos, formamos grupos para a confecção de cartazes informativos.
6. Elaboramos um seminário onde cada grupo iria apresentar seu trabalho.
7. Em um dia previamente agendado, fizemos a exposição dos trabalhos e a apresentação dos seminários para as demais classes da escola. Esse seminário foi realizado no palco do páteo externo, com a supervisão do professor da classe e com o uso do microfone..
MÍDIAS UTILIZADAS: computador, internet, impressora, CD, vídeo, máquina fotográfica, livro didático, microfone. Neste caso, a partir do livro didático, mídia impressa, as demais mídias foram se acrescentando, culminando assim com a apresentação do trabalho.

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CONSTRUINDO O ESPAÇO

...Assumir a função de professora readaptada foi difícil.... em dois dias, tinha deixado meus alunos da 4ª série no “Estado” e 2º estágio da Ed Infantil “Prefeitura”. A partir daí, o que fazer? Ficar na sala dos professores lendo, ajudando colegas no preparo de atividades etc. Esse etc era “o que aparecia eu fazia” – inclusive descascar e selecionar batatas na cozinha – não tinha funcionário, podia fazer..
Essa situação, apesar de incômoda me colocou num patamar de “observadora” dos vários ângulos da escola, o famoso “olhar do lado de fora”. Estava nesta condição, pois estada fora da sala, do pedagógico e do administrativo.
Observava o “desgaste” de toda a equipe, principalmente da professora, em resolver as questões pedagógicas que envolviam os alunos indisciplinados.
Na sala dos professores, fui encontrando vários livros: didáticos, paradidáticos, de auxílio metodológico ao professor, livros ótimos que traziam alguma novidade motivadora, tanto para o aluno como para o professor. Eu sempre acreditei em inovações metodológicas. Para mim, a metodologia usada não vem de fora, mas sim do interior do professor, é ele que sabe o “como trabalhar”, para atingir o aluno, pois o vínculo é um trajeto de mão dupla. Professor e aluno tem sim caminhos a serem traçados e trilhas a serem descobertas.
Nesse trabalho de “fuça-fuça”, encontrei um material riquíssimo em livros, apostilas, fitas de vídeo, encadernações, carimbos, jogos etc. Material esse encontrado na escola e o professor não usava porque não sabia usar ou simplesmente não sabia que tinha esse material na escola.
Eu explorei muito esse material e suas formas de uso. Esse trabalho despertou interesse por professores e funcionários e até por alunos, pois os alunos achavam que todo o dia eu tinha uma novidade.
Esse material foi mostrando aos professores, funcionários e alunos, um trabalho diferente que pode ser desenvolvido em sala de aula, pois até o momento se estava muito preso aos livros didáticos, encaminhados pelo governo PNLD e os materiais pessoais do professor, que muitas vezes eram atividades de outros anos.
Surgiram falas do tipo:
“Nossa que lindo! Isso é novidade!”
“Quero aprender como funciona.”
“Acho que se eu levar para a sala de aula, vai ser uma bagunça... mas eles vão gostar”.
“Professora, como funciona isso?”
“Vamos pedir para a professora levar lá pra nós?”
De repente, nos vimos em uma “amostra pedagógica”, com material riquíssimo e de fácil acesso aos professores e alunos. Isso gerou uma motivação. Descobri meu trabalho como readaptada, auxiliar professores e alunos, nas mais variadas metodologias e recursos, no desenvolvimento da aprendizagem.
A escola que eu estava ia ser municipalizada, então fui para outra, a procura desse material que deveria ter em todas, pois foi enviado pelo Estado. Levei comigo esse trabalho de explorar os recursos das escolas e isso deu certo.
Na nova escola, a diretora me perguntou o que eu fazia na outra escola. Eu relatei a ela, o meu trabalho em outra EU de disponibilizar o material de apoio pedagógico para o professor. Isso a deixou bastante curiosa, pois ela havia chegado a pouco tempo na escola e ainda não tinha visto nada desse material. Então vamos procurar, pois foi um material que veio para todas as escolas, com certeza estava lá, guardado e empoeirado.
O meu trabalho “fuça-fuça” de material e tombo de livros foi grande. Uma faxina geral no pedagógico da escola. A diretora ficou encantada com a quantidade de material disponível na escola. Leitura de todas as formas, para todos os gostos.
Os professores, como esperado se encantaram.
No início do ano, os professores ficaram surpresos, pois em um dos dias de organização escolar, fiz uma exposição de todo o material disponível e uma amostra de como trabalhar com esse tipo de material.Então vamos procurar, pos é um material que foi entregue a todas as escolas, com certeza estava lá, guardado, empoeirado a anos. Muitos professores provavelmente nem sabiam desse recurso..
Ai começou meu trabalho “fuça-fuça” de material e tombo de livros. Uma faxina geral no pedagógico da escola. A diretora ficou encantada com a quantidade e a qualidade de material disponível na escola. Leitura de todas as formas, para todos os gostos e em todas as áreas.
Os professores, como esperado, se encantaram.
No início do ano, os professores ficaram surpresos, pois em um dos dias de organização escolar, fiz uma exposição de todo o material disponível e uma amostra de como aplicar esse material.
Gerou assim, não só uma sala de leitura para os alunos, mas sim uma sala de recursos didáticos para professores.