segunda-feira, 16 de julho de 2012

O LIVRO DIDÁTICO NAS ESCOLAS



No Brasil, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) consiste na distribuição de livros didáticos a todas as escolas públicas no país, subsidiando assim o trabalho pedagógico dos professores. O programa é executado a cada três anos, mas anualmente existe a reposição de livros, de acordo com o número de alunos matriculados no ano anterior.
No Guia de escolha do livro didático, temos reflexões sobre sua escolha e uso.

O que pode torná-lo atraente é o uso adequado à situação particular de cada escola. Podemos exigir – e obter – bastante de um livro, desde que conheçamos bem nossas necessidades e sejamos capazes de entender os limites do LD e ir além deles. Por isso mesmo, o melhor, em todo e qualquer livro, está nas oportunidades que ele oferece de acesso ao mundo da escrita e à cultura letrada; tal como nas páginas de Internet, que são tão melhores quanto mais articulações ou links estabelecerem com outras páginas. (MEC,2010)

            O livro didático disponível na escola ainda apresenta algumas características que, segundo MELLO, 1999 o aluno, nas primeiras séries ou alfabetização, pode escrever e desenhar no próprio livro, ou seja, ele é “descartável”. Esses livros são comprados em grandes quantidades todos os anos. Nas séries seguintes, o livro é entregue ao aluno no início do ano letivo para uso individual (inclusive para levar para casa), mas ao final do ano devolver a escola em bom estado e cabe à escola recuperar e zelar pelo livro.Os livros paradidáticos são livros informativos, de literatura, livros sobre temas específicos, de histórias infantis, entre outros. São adquiridos em função de objetivos curriculares específicos de cada série, ciclo ou classe.
            Devido a organização curricular e pedagógica do sistema de ensino brasileiro, os livros do ensino fundamental I podem ser organizados por série, a começar da famosa “cartilha” de alfabetização, porque a professora até esse ponto é única ou polivalente. A partir do ensino fundamental II e ensino médio, o currículo é disciplinarista e o livro didático é escrito com uma disciplina específica.
No que diz respeito à qualidade do livro didático, passa a ter impacto: nas avaliações do MEC, nas novas orientações curriculares, inclusive com os temas transversais que não pertencem a nenhuma disciplina específica, mas deverão estar presentes em todas elas onde couber (saúde, meio-ambiente, direitos humanos, sexualidade entre outros. O processo de escolha do livro didático é ao mesmo tempo de formação e de formulação do projeto pedagógico da escola.
Para o ensino médio, o projeto escolar segue o caminho da interatividade, pois os professores podem escolher os pacotes de materiais que interagem entre si (livro do aluno, livro do professor, software, cartazes etc.).
Segundo SILVA, 2010

O livro segue e seguirá sendo a chave da primeira alfabetização, essa que em lugar de encerrar-se sobre a cultura letrada, deve hoje buscar as bases para a segunda alfabetização que nos abrem múltiplas escrituras que conformam o mundo do audiovisual e da informática.


O livro didático, não seria uma “obra” acabada, mas seus elementos predeterminados seriam definidos por um algoritmo combinatório (receita de possibilidades de como o processamento se dará).
No caso do livro didático existe todo um currículo pré determinado que tenha necessariamente de corresponder aos objetivos propostos à educação em cada segmento. A cada leitura, a “obra” assume leituras diferentes, mas dentro dos limites inscritos no potencial dado pelo algoritmo. O algoritmo define a disponibilidade combinatória no programa fornecido pelo prepotente.  (Orientações Curriculares/MEC)

3 comentários:

  1. Gostei do artigo publicado! Um abraço do blog serejaseculoxxi.blogspot.com.br

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  2. professores educadores em sala de aula ou não:, Pais, Artistas, Artesãs, Poetas, Escritores(as), Culinaristas,Evangelizadores, Blogueiros( as), em fim, todos que ensinam e educam merecem no dia 15 de outubro ser homenageados(as).
    Um autor desconhecido escreveu assim:
    " Educador, como ninguém, você exerce com maestria essa função. Você professora.,já foi criança e... ontem você não entendia muitas coisas, hoje precisa se fazer entender, criar soluções. No seu dia-a-dia a sua capacidade de amar é colocada à disposição de todos. Quando você volta para casa, a tarefa ainda não está terminada, mas a sua consciência está em paz. Você corre em paralelo com o tempo para não ficar ultrapassado. Aceita-se todo por dentro para mostrar a seriedade que é exigida e ainda sorrir para aqueles que precisam de afeto. Na sua angústia existencial ainda se propõe a ajudar a quem procura. Você avalia. Que coisa difícil é avaliar. Aprova , reprova e finalmente recupera. Pelos caminhos da sua vida você vai encontrando tantas portas.....umas quase se fecham, quando deveriam se abrir. Tantas que se abrem, quando deveriam fechar-se, Portas sombrias, enferrujadas, à espera de alguém ansioso por um toque, outras escancaradas pela falta de responsabilidade e amor. E você, passo a passo, vai contribuindo para cada uma delas. Você transforma, ilumina, esclarece, compreende e vence o desafio. É o suave mistério da sua vocação. Como você é importante!!!"
    Ser professor não é um dom é uma escolha e se escolhemos exercer esta profissão devemos cumprir com amor, dedicação e preparo, está sempre disposto a aprender.
    Como diz Paulo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
    Feliz dia do professor e muito sucesso cada dia da tua vida! Abraços da amiga Lourdes Duarte.

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  3. oi, passando aqui para da uma apreciada e aproveito para convidar a visitar meu blog: http://biologiaquepariu.blogspot.com.br
    faça um comentário la.
    Dica: para ter mais comentários seria bom retirar as palavras para confirmação, pois errei várias vezes pois estavam muito confusas.
    Att. Fabiano Reis.

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