domingo, 1 de agosto de 2010

LIVRO DIDÁTICO PARTE II HISTÓRIA

O livro didático foi e sempre será solicitado, pois é um programa governamental de apoio a educação. Bem, todo o ano se escolhe o livro para o ano seguinte, PNLD.


Na escolha do livro, tem de se ficar atento, pois o livro deve ser de acordo com a realidade escolar e da classe. Aqui me pego em algumas questões:

1º A escolha é para essa mesma classe o ano que vem ou escolho para a série deste ano, sem me preocupar se no próximo ano, as séries terão o mesmo perfil das séries deste ano? Falo séries, porque a mudança de série para ano está sendo gradativa, pois ainda estamos trabalhando com séries, mas os livros chegaram como se já fosse ano.

2º O livro é só um apoio ou faço o meu plano a partir do seu conteúdo exposto?

3º Se trabalho com projetos, remetendo a interdisciplinaridade, pra que livros separados por séries?

4º Aqui, no caso, história corre-se o risco das informações estarem defasadas?

Segundo “MACHADO, Sobre livros didáticos, quatro pontos”,

“Insistimos em que livro didático precisa ter seu papel redimensionado, diminuindo-se sua importância relativamente a outros instrumentos didáticos, como o caderno, seu par complementar, e outros materiais, de um amplo espectro que inclui textos paradidáticos, não didáticos, jornais, revistas, redes informacionais etc. a articulação de todos esses recursos, tendo em vista as metas projetadas para as circunstâncias concretas vivenciadas por seus alunos, é uma tarefa da qual o professor jamais poderá abdicar e sem a qual seu ofício perde muito do seu fascínio.

É importante registrar que, ao pretender a diminuição da importância relativa do livro, situamo-nos bem distantes daqueles que, algumas vezes, pretendem sua simples eliminação; temos como assentado que, utilizado de modo adequado, o livro mais precário é melhor do que nenhum livro, enquanto o mais sofisticado dos livros torna-se pernicioso, se utilizado de modo catequético.”

O ensino de história faz uso de diferentes linguagens por meio de fotografias, filmes, textos variados, objetos, poesias, literatura, música e outros para a compreensão do processo de construção da realidade e dos documentos históricos. O livro didático aqui, não é um simples transmissor de conhecimentos, mas o de facilitador para que esse conhecimento seja reconstruído e reinventado por alunos e professores visando a autonomia intelectual e moral.

A realização de pesquisas é a peça-chave em todo o processo de ensino. Ademais, em um mundo saturado de imagens, notícias, sons que nos chegam de todos os lados, a busca e a seleção de informações passa a ser fundamental.Os livros, nos trazem o incentivo a busca de informações em diferentes fontes de pesquisa – entrevistas, livros, internet etc.

No ensino fundamental I, podemos desenvolver unidades de estudo, que seguem uma linha mestra, aprofundando os conceitos de permanência/mudança, semelhança/diferença, anterioridade/simultaneidade, sociedade/relações sociais, cultura, economia e política.

Os livros de história devem apresentar ao aluno, gradativamente, a História e a formação do povo brasileiro. Para isso, parte-se da identidade individual e familiar de cada aluno, para grupos mais amplos, como a comunidade, a cidade, o país.

Na http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Cronologia_da_hist%C3%B3ria_do_mundo, temos uma completa linha do tempo, onde podemos explorar com os alunos que tudo se tem uma causa e um efeito. Os fatos estão todos inter-relacionados e interdependem entre si..

O tema Identidade como tema central, oferece situações didáticas que possibilitam o aluno a falar de sua própria identidade, tanto individual quanto social. No http://www.museudapessoa.net , o aluno pode conhecer mas mais variadas histórias de pessoas, fatos e lugares. Pode também se cadastrar e escrever a sua própria estória. Para inserir o indivíduo na sociedade, podemos explorar o site http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/index.htm .

O tema Vida em comunidade o aluno identifica os diferentes grupos sociais de que faz parte e percebe os diferentes papéis que desempenha em cada um deles, explorando as situações de convívio – trabalho, lazer, festas, costumes. No site http://pibmirim.socioambiental.org/quem-sao temos uma explanação do povo indígena.

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